Páginas

10.4.10

recaída.


 Tocas no rosto enquanto o ar não sai, inspiro sem medo do acto que te vem, envolvo os pés com as mãos, do toque nasce a nossa ilusão. Desenhas os risos de um novo medo, que o peito demonstra sem qualquer sossego. Faz tempo que a culpa se foi, ficámos de pensar só depois do erro. Já pouco nos resta fechar os olhos. Escondemos actos sem qualquer receio ou angústia que nos prende a vontade de sentir o corpo com prazer. Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor, enquanto buscas o ar pela boca, passeias o teu cheiro em meu corpo, por entre os braços misturo tudo, após o prazer ficaremos mudos, sem saber se é por uma noite. Grito o teu nome sem saber, como será o amanhã, foi um sonho real, por uma noite.

7 comentários:

  1. é mesmo, temos de saber viver mesmo com isso!

    ResponderEliminar
  2. isso é verdade (a) por vezes é muito dificil pensar assim :$
    beijinho ªª

    ResponderEliminar
  3. Vou seguir o teu também *.*

    ResponderEliminar
  4. Está soberbo !
    Gostei bastante, mas é pena que o texto seja curto.. mesmo assim, não deixei de gostar e de modo algum, perdeu o seu sabor.
    Tens aqui um belo cantinho :)
    Obrigado, e como é óbvio, já estás entre os meus favoritos.

    ResponderEliminar
  5. Gostei muito :)
    Obrigado, também vou seguir ;)

    ResponderEliminar

deita cá para fora :))